Uma cratera se abriu no condomínio Viverde, localizado na Avenida Ministro Petrônio Portela, 2001, na Freguesia do Ó. O incidente ocorreu próximo às obras da futura estação Itaberaba-Hospital Vila Penteado da Linha 6 – Laranja, onde o equipamento de perfuração, conhecido como “tatuzão”, estava em operação. O chão da quadra de esportes do condomínio cedeu cerca de 10 metros, resultando na interdição parcial da avenida no sentido bairro-centro, nas proximidades da Rua João Pereira.
A concessionária Acciona, responsável pelas obras, informou que a área já estava isolada preventivamente devido a “condições atípicas do solo”. A empresa e a Linha Uni, operadora da linha, afirmaram que não há risco imediato para as construções ao redor da cratera. A Secretaria Municipal das Subprefeituras, após vistoria, interditou apenas a quadra esportiva, julgando desnecessária a interdição dos imóveis do condomínio.
Moradores relataram ter ouvido barulhos de estalos no prédio quando o solo cedeu, causando preocupação e levando alguns a retornarem do trabalho para verificar suas residências. A Acciona destacou que a situação está controlada e sendo monitorada por equipes técnicas. Confira a nota na íntegra:
“Na manhã de hoje, 20 de maio, a Av. Ministro Petrônio Portela teve um pequeno trecho parcialmente interditado em seu sentido norte, por uma intercorrência no solo. O local já estava isolado como medida preventiva e a região já era monitorada devido a esta condição atípica do solo e sua interface com as escavações do túnel com a tuneladora Norte. As equipes técnicas do projeto e da Concessionária Linha Uni já se encontram no local e neste momento não há indicativo de riscos às edificações no entorno. A equipe da CET foi imediatamente acionada e a situação está controlada.”
Este não é o primeiro incidente desse tipo relacionado às obras da Linha 6; em fevereiro de 2022, uma cratera também se abriu na Marginal Tietê, perto da futura estação Santa Marina, na altura da Ponte da Freguesia do Ó, devido ao rompimento de uma tubulação de esgoto, suspeitando-se que a ação das tuneladoras tenha contribuído para a erosão.
Fonte da matéria: www.folhanoroeste.com.br