A Drivetech, empresa brasileira fundada em 2007 e sediada no município de Sertãozinho, região Metropolitana de Ribeirão Preto, interior de São Paulo, celebra um faturamento importante entre os anos 2019 a 2022 nos negócios envolvendo energia limpa. A companhia saltou de R$ 20 mi para R$ 120 milhões em função das vendas de soluções para transição energética nas novas e modernas plantas de multinacionais do setor agrícola.
O principal negócio da Drivetech são os painéis de baixa e média tensão certificados, um produto fundamental para a operação dos novos bioparques para produção de biocombustíveis e bioenergia. De acordo com a companhia, essas tecnologias estão nas principais plantas industriais do Brasil, sendo pelo menos 30 projetos personalizados desde a fundação, levando a um investimento de R$ 20 milhões na expansão do parque fabril, que sai de 2,5 mil metros quadrados para uma área de 5 mil m2.
Entre os negócios consolidados em energia limpa, estão os sistemas elétricos nas usinas Coruripe, em Alagoas, e Vale do Pontal, em Minas Gerais, pertencente à Companhia Mineira de Açúcar e Álcool, que é uma das maiores produtoras VHP (açúcar bruto) e eletricidade do país, além da Delta Sucroenergia, Vale, Bunge, Ambev, Inpasa e da Raízen, que pretende construir cerca de 20 plantas industriais de Etanol 2G até 2030.
“Nós fornecemos e produzimos, há mais de 15 anos, painéis de baixa e média tensão certificados. Garantimos aos clientes responsabilidade técnica. Contamos com mais de 90 colaboradores empenhados em projetar e fabricar painéis que atendam as especificações e que, acima de tudo, auxiliam dezenas de empresas a contribuir na diminuição dos efeitos dos gases de estufa”
Sendo as formas de geração de energia por meio de fontes limpas uma necessidade global, promovendo uma movimentação natural de inovações tecnológicas e soluções em engenharia, que são cada vez requisitados por gigantes multinacionais na jornada pela descarbonização do planeta, a Drivetech faz uma projeção otimista para 2023. A companhia estima faturamento para o ano que vem em 20%.
No mundo todo, de acordo com a Allied Market Research, os investimentos em startups de energia limpa tem crescido cada vez mais. De 2018 pra cá, o setor alcançou os US$ 6,85 bilhões, devendo atingir a cifra de US$ 44,61 bi em 2026. Só aqui no Brasil, são mais de 150 startups mapeadas com esse objetivo.
O Brasil é destaque no mundo em se tratando de energia renovável. Atualmente o país ocupa a 15ª posição no Índice de Atratividade de Países em Energia Renovável.
As grandes companhias devem ser as principais personagens no processo de descarbonizarão no mundo, somado aos incentivos e iniciativas governamentais das grandes nações. Com o desenvolvimento das inovações, é possível alcançar o objetivo global em reduzir a temperatura do planeta.
E o Brasil tem potencial para contribuir com um mundo mais limpo. Cerca de 85% da matriz energética do país é de fonte com baixa emissão de poluentes (hidráulica, gás natural, eólica, biomassa e solar).
Com avanço das matrizes renováveis, é natural que haja uma redução na demandas por termelétricas, cuja a maioria é movida por carvão. Em 2021, o uso de térmicas foi de 21% na matriz elétrica brasileira, e agora em 2022 baixou para 9%.
A geração distribuída de energia solar no Brasil saltou de 8,4 GW para 14 GW de potência instalada, resultando em um crescimento de 66,7% em relação a 2021. Do final de 2021 até agora foram mais R$ 76,7 bilhões em investimentos no setor, trazendo o Brasil para a quarta colocação entre os países que mais investiram em energia solar.
Em se tratando de energia eólica no o Brasil, existe a projeção para que o ano de 2022 termine com cerca de 2,8GW de capacidade instalada. Em 2021 foi de 2,1GW.
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