Ibama suspende 331 permissões de exploração garimpeira em área de proteção ambiental no Pará
Operação iniciou em novembro e visa interromper a exploração ilegal de recursos minerais na região, além de restaurar a integridade das Terras Indígenas.
Por g1 Pará — Belém
Ibama suspende 331 permissões de exploração garimpeira no PA. — Foto: Ibama
O Ibama suspendeu 331 Permissões de Lavra Garimpeira (PLG) na Área de Proteção Ambiental (APA) Tapajós. As ações ocorrem dentro das operações de desintrusão da Terra Indígena Munduruku, no sudoeste do Pará.
A equipe do Ibama identificou graves irregularidades administrativas e de alto impacto ambiental. Segundo o órgão, as PLGs descumprem normas ambientais, comprometendo o licenciamento e as medidas de proteção do meio ambiente.
Entre as infrações, estão: uso indiscriminado de mercúrio; falta de gestão de efluentes, com sedimentos sendo despejados nos rios; e mineração em áreas de preservação permanente.
Os agentes também apreenderam equipamentos utilizados na extração ilegal, como 13 escavadeiras hidráulicas, 45 motores de garimpo e 25 mil litros de combustível diesel, além de oito acampamentos desativados
áreas de preservação permanente.
Os agentes também apreenderam equipamentos utilizados na extração ilegal, como 13 escavadeiras hidráulicas, 45 motores de garimpo e 25 mil litros de combustível diesel, além de oito acampamentos desativados.
TI Munduruku
Desde de novembro de 2024, o Ibama, em conjunto com outros entes do governo federal, atua no âmbito do Comando Operacional Integrado nas operações de desintrusão da Terra Indígena Munduruku.
O trabalho visa interromper a exploração ilegal de recursos minerais na região e restaurar a integridade das Terras Indígenas, promovendo a recuperação das áreas degradadas.
A bacia do Tapajós, onde se localiza a Terra Indígena Munduruku, é um dos pontos mais críticos do Brasil em termos de garimpo ilegal.