A bonificação dos professores da rede estadual de São Paulo vai mudar. Agora, além das metas gerais das escolas, o bônus será, especificamente, de acordo com o desempenho dos estudantes nas disciplinas dos ensinos fundamental e médio que são avaliadas pelo Saresp (Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de São Paulo).
A medida foi anunciada pelo secretário da Educação, Renato Feder, em live voltada para os educadores nesta segunda-feira (29).
Antes, o benefício era unicamente medido pelo rendimento em Língua portuguesa e Matemática nas séries que marcam o fim de ciclo (5º e 9º ano do ensino fundamental e 3º ano do ensino médio).
De acordo com essa nova fórmula, aqueles que lecionam as disciplinas avaliadas na prova vão receber um valor proporcional à carga horária trabalhada e com a média das metas de cada turma em que leciona.
No caso dos educadores de disciplinas que não constam no Saresp e das turmas de anos iniciais do Ensino Fundamental, as escolas seguem com medidores gerais como frequência dos estudantes, a computação da evolução e a participação dos alunos no Saresp e Provão Paulista Seriado.
Em circunstâncias em que o professor leciona em duas escolas diferentes e disciplinas diferentes, sendo uma avaliada pelo Saresp e outra não, o bônus será calculado pela média da meta da escola e da meta da disciplina.
A nova medida também contempla diferentes níveis de bônus. Os proefssores e instituições que alcançaram 100% da meta receberão uma bonificação de dois salários, classificada como “diamante”. Já a categoria “ouro”, que equivale a 50% da meta, significa um bônus de um salário.
De acordo com a Secretaria Estadual da Educação (SEE), as metas são personalizadas por escola para “garantir a igualdade de acesso ao bônus, e considerando as disparidades na rede”.
Ainda na live, o secretário anunciou que os bônus referentes a 2023 – ainda calculados da maneira antiga – serão pagos neste semestre.
Fonte da matéria: www.g1.globo.com